quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Todo carnaval tem seu fim
Seguido do carnaval de 2011 um diagnóstico mais impactante que a bomba de Hiroshima: câncer. Minha mãe. Não que ela seja alguém perfeito, estou longe destes parâmetros. Mas é a pessoa que eu confio minha vida, sem pestanejar. A única, diga-se. Não que meu pai não seja uma ótima pessoa, mas é coisa de afinidade. Independente de ser mãe, mesmo. É alguém muito meu, muito eu. O que me dilacerou por dentro. Esse intervalo de posts me fez crescer inacreditavelmente, afogada numa dor indizível. Minha companhia na vida, minha seta, minha alegria. Não é possível acreditar no mundo sem ela e isso me desespera. E quando o que você mais quer é ficar no escuro deitada, sozinha e tal, descobre que ser mãe na verdade é ser super. Lembrar de colocar o lixo pra fora ou fica tudo azedo na sua casa, lembrar de colocar o feijão pra cozinhar ou guardar as roupas passadas no lugar certo. Como é difícil, como está sendo difícil. Eu não sei como sobreviveremos sem minha gatinha, mas vê-la passar por tanta dor, tanto sofrimento, tanta coisa que eu jamais pensei que ela suportaria, é por demais doloroso.
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