Sou tão criativa quanto um abacate.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Não se reprima
Eu sinto as calorias todas indo parar no meu quadril quando tô comendo coisas boas engordativas da vida. Queria tentar encontrar um ponto de equilíbrio em relação à atenção que se dedica ao corpo x mente - vez ou outra essas questões repercurtem (eu & meus botões) e paro pra pensar se estou sendo imparcial com ambas. Infelizmente, eu e outras milhares de mulheres já sofremos lavagem cerebral o suficiente pra achar que um padrão é balela de gente fútil e superficial. Dizem que cada uma tem que se sentir bem com o que possui (sentem lá, cláudias). Raramente eu vejo satisfação plena ou quase isso e nem estou lembrando das que querem ser magras (oi!). Um exemplo claro são as modelos-deusas que excedem no photoshop. E não, não me acuse de ser condescendente com a pressão maluca da moda, da mídia e do consumismo. Eu sou só filha, fruto, produto, whatever. E sim, me rendo, assumo e sou consciente da minha fraqueza. No entanto, em tempos de culto ao corpo, temo por quem é engolida por essa coisa: ou fica lelé da cuca, cheia de inseguranças, antidepressivos e se entrega ao descuido total ou se torna obsessiva em atingir o tal padrão e fica... lelé da cuca também! A minha mente segue bem, fica linda a cada dia que passa e acho mesmo tão importante quanto manter isso, me sentir bonita. Por mim, para mim. Por que não aproveitar a moda, as tendências, todas essas idéias prontas e que me agradam? Estrelinha pra mim! Mas, e você? Reflita sobre como é extraordinariamente possível viver essas efemeridades do mundo contemporâneo com primazia: se sirva e favoreça dessa oferta sem rancor ou sofrimento. É o que tenho tentado. No mais, se precisar tem até um mandamento ó: não serás escrava do padrão, mas farás do padrão um escravo (risada maquiavélica).
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